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Indústria: imposto atrapalha mais que dólar

Por Portal de Notícias G1 - Publicado 21 de junho de 2007

Apesar de o dólar desvalorizado incomodar, a maioria dos industriais brasileiros que exportam acredi

Apesar de o dólar desvalorizado incomodar, a maioria dos industriais brasileiros que exportam acredita que a alta carga de tributos do país é a variável que mais atrapalha a atuação, tanto no mercado local como no internacional.

A conclusão é apontada em pesquisa feita pela Quorum Brasil, empresa que atua no mercado de pesquisa há cinco anos, com estudos de mercado e consultoria de negócios.
De acordo com Cláudio Silveira, sócio da empresa, essa sondagem ouviu 149 executivos de cem indústrias exportadoras inseridas em dez setores, sendo que 70% delas são de grande porte.

Conforme os dados, 68% dos entrevistados apontam os impostos como principal empecilho à atuação no mercado doméstico; seguido do juro alto, apontado por 21%, e do dólar baixo, indicado por 11% da base analisada. O câmbio pesa mais na atuação no exterior. Neste caso, o dólar é apontado como obstáculo por 31% dos entrevistados, mas a maioria (%) ainda menciona os impostos. O juro é apontado por 12% dos entrevistados.

Apesar desses entraves, 42% das empresas com capital nacional acreditam que as exportações devem crescer no segundo semestre, Outros 32% estimam manutenção e 26% acreditam que haverá declínio das vendas externas. Para as indústrias de capital internacional, 55% prevêem exportações maiores na segunda metade do ano, 34% acreditam que o patamar atual será mantido e apenas 11% pensam em redução.

Para acelerar as vendas ao exterior, as iniciativas previstas pelos empresários estão equilibradas: 31% citam investimentos em tecnologia, 26% em exploração de novos mercados, 24% acreditam que a solução passa pelo lançamento de novos produtos e 19% apostam em corte de custos .

A pesquisa mostra ainda que 71% das respostas apontam o governo federal como principal responsável pelos problemas, enquanto o governo estadual fica com a outra fatia, de 29%. As soluções para esses problemas passam, segundo 68% dos entrevistados passam pelos políticos. Os demais acreditam que as questões podem ser resolvidas entre entidade de classe (%) e as próprias empresas (%).

Foto: www.atarp.com.br/tecmil/tecmil_principal.htm

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