O programa Inova Talentos, criado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em 2013, possibilita que profissionais de diferentes áreas e com diferentes níveis de formação atuem em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) dentro da indústria. Em mais de uma década, cerca de 3 mil profissionais receberam bolsas e movimentaram mais de R$ 148 milhões em projetos. Só no primeiro semestre deste ano, o programa teve 262 novos pesquisadores. No mesmo período, 154 bolsistas foram efetivados pelas empresas em que desenvolviam projetos.
“A inovação surge a partir de uma ideia com alto valor de mercado, e essas ideias só surgem a partir da conexão do conhecimento acadêmico com o setor produtivo. Por isso, é importante que as pesquisas científicas sejam desenvolvidas e aplicadas nas empresas, sendo este um fator fundamental para o crescimento e avanço nacional. O objetivo principal do Inova Talentos é criar as pontes para essa conexão”, declara o superintende do IEL, Paulo Mól.
Longo histórico de efetivações
A admissão de bolsistas do Inova Talentos já é uma prática antiga da Natura. Em agosto, a empresa efetivou a 50ª pesquisadora, Mariana Haraoka, que assumiu o cargo de analista de desenvolvimento de fórmulas.
A engenheira atuou como bolsista por mais de um ano, e com o contrato próximo do fim, recebeu a proposta de trabalho. “Fiquei muito feliz com a oportunidade de continuar crescendo na empresa. A bolsa de pesquisa foi uma excelente forma de conhecer o mercado e alcançar uma porta de entrada”, afirma a profissional.
Para os bolsistas que almejam a efetivação, Mariana tem dois conselhos principais. “Uma grande dica é manter a calma e tentar aproveitar ao máximo os benefícios oferecidos pela posição de bolsista. Fora isso, também é muito importante expandir os horizontes de funções, ir além do plano de trabalho tradicional e explorar várias possibilidades”, explica.
Mais sobre o Inova Talentos
Por meio do Inova Talentos, o IEL recruta, seleciona e capacita os profissionais em parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O contrato com a instituição de pesquisa parceira, tanto no caso do CNPq como do IPT, permite aos participantes atuarem no projeto por, pelo menos, 12 meses, com a possibilidade de ser estendido por mais um ano.