Investimento bilionário pela resina
Por Gazeta Mercantil - Publicado 13 de março de 2007
A partir de 2008, as maiores petroquímicas brasileiras começam a inaugurar novas fábricas de resina
A partir de 2008, as maiores petroquímicas brasileiras começam a inaugurar novas fábricas de resina plástica de polipropileno (PP). A demanda pelo produto no País e no mundo cresce o dobro da contabilizada nas demais resinas e a projeção é de expansão ainda maior nos próximos anos. Braskem, Suzano, Petroquisa, Ipiranga e Grupo Ultra juntos somam cerca de US$ 1 bilhão de investimento em novas unidades. Tudo somado, devem trazer até 1,6 milhão de toneladas ao ano em novas capacidades até 2012.
O otimismo ocorre porque o PP, a mais versátil das resinas, ganha a cada dia espaço à mesa embalando achocolatados, requeijão, margarina, salgadinhos e outros alimentos. No carro já representa 50 quilos substituindo metal. Está presente na linha marron (TV, DVD, som e celulares) e começa a substituir matérias-primas em fraldas e outros não-tecidos. O desafio das empresas em um dos primeiros embates abertos pelo mesmo consumidor é administrar a sobreoferta inicial e depois disso agregar valor à marca.
A Ipiranga, terceira maior produtora de PP, vai mudar seu foco de atuação e brigar pelos grandes clientes hoje atendidos por Suzano e Braskem. A empresa quer subir de 13% para 20% sua participação no mercado.
Fotos: www.quimica.com.br
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