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Livro de Registro de Controle da Produção é tema de reunião entre empresários paraibanos

Por Syusk Santos - Campina Grande - Publicado 27 de fevereiro de 2007

Empresários de vários segmentos da indústria paraibana se reuniram na FIEP, com o objetivo de se pro

As reivindicações foram apresentadas ao Presidente da FIEP
As reivindicações foram apresentadas ao Presidente da FIEP
Empresários de vários segmentos da indústria paraibana se reuniram na FIEP, com o objetivo de se pronunciarem quanto à grande preocupação da categoria em relação ao Livro de Registro de Controle da Produção e do Estoque, recomendado pela Secretaria da Receita Estadual. O documento obrigatório, solicitado pela pasta, tem como objetivo promover o controle da produção e do estoque de cada unidade industrial, desde a apresentação de documentos, registros fiscais e entradas, até o produto final. A exigência ainda determina que, no livro, constem informações sobre o controle retroativo a 2006 e que deverão ser apresentadas até o dia 28 de fevereiro de 2007.

 

Durante a reunião, muitos empresários afirmaram que o livro não é exigido por nenhum estado da região Nordeste, em especial por não ser compatível com alguns segmentos, como é o caso do setor de calçados. “Nós trabalhamos com uma gama de produtos na composição de um calçado, por isso é difícil manter o controle desse estoque de produção. Outro fato importante é que a maioria das indústrias calçadistas é formada de micro empresas, que já têm um contador trabalhando externamente e que, portanto, não terão condições de contratar um funcionário qualificado no preenchimento do livro, depois da análise da quantidade exata de matéria-prima utilizada em cada par de sapato fabricado”, disse Sebastião Acioly, presidente do Sindicato de Calçados da Paraíba - SINDCALÇADOS.

 

Empresários se mostram preocupados com o livro
Empresários demonstram preocupação com o livro
Para os empresários, já existem documentos que registram as informações exigidas pela Receita, a exemplo da Guia de Informações sobre o Valor Adicionado – GIVA para os estabelecimentos inscritos no Cadastro dos Contribuintes do ICMS ou, ainda a Guia de Informação Mensal – GIM.

 

 

Outra preocupação dos industriais refere-se às dificuldades quanto ao manuseio do livro. Nesse aspecto, o Sindicato de Minerais Não Metálicos do Estado da Paraíba revela que o setor, por exemplo, dispõe de variedades em minerais e em perdas industriais. “O que pedimos é uma prorrogação do prazo, para a apresentação do documento à Receita Federal, uma vez que necessitamos de mais informações sobre os objetivos do governo do estado, em relação à exigência”, afirmou o presidente do SINDMINERAIS, Manoel Gonçalves.

 

Ao final da reunião, ficou determinado que no dia 28 de fevereiro, às 17h na FIEP, acontecerá a segunda reunião sobre o tema, desta vez, com a presença do Secretário da Receita Estadual, Milton Gomes Soares, à convite da Federação das Indústrias. “Apostamos no diálogo, como forma de chegarmos a um acordo entre o estado e as empresas, em busca do desenvolvimento da Paraíba”, concluiu o Presidente da FIEP, Francisco Gadelha.

 

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