A revolução digital das últimas décadas mudou completamente a forma das pessoas se relacionarem. Mexeu nas relações, nos formatos de comunicações, alterou - e muito - o jeito de fazer as coisas acontecerem. Muitas vezes referida como a “cibercivilização”, essa reviravolta tecnológica também impactou nos negócios, na economia e muito na segurança das pessoas e, principalmente, dos softwares.
Dia 30 de novembro é Dia Internacional da Segurança da Informação e o Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), fez um raio-x do setor de segurança cibernética no país. No Brasil, por exemplo, o setor gerou em 2022 USD 2,46 bilhões. Projeções da Mordor Intelligence apontam que esse valor pode chegar a USD 4,85 bilhões em 2027, com um crescimento anual composto de 10,18%.
De acordo com os dados da Mordor, o mercado de segurança cibernética no Brasil é o maior da América Latina em termos de receita.
Isto pode ser explicado pelo Brasil enfrentar uma alta taxa de cibercrimes, incluindo ataques de ransomware, malware e outros tipos de ameaças cibernéticas. As empresas brasileiras enfrentam perdas substanciais devido a esses ataques, o que destaca a necessidade de investimentos em segurança cibernética. Isso inclui o aumento dos orçamentos para medidas de segurança de dados e a contratação de serviços de segurança gerenciada (Mordor Intelligence, 2022)
Veja aqui as estatísticas
Ameaças digitais
Garantir a segurança cibernética de indivíduos, instituições e países é um desafio cada vez maior. São inúmeros os obstáculos para conter ameaças virtuais, que a cada ano ficam mais sofisticadas e diversificadas. O Brasil foi o 4º país da América Latina com mais registros de ameaças digitais no 1º semestre de 2024, conforme aponta uma pesquisa da Eset, incluída no mapeamento do Observatório.
As empresas brasileiras enfrentam perdas substanciais devido a esses ataques. A boa notícia é que o setor de segurança cibernética está experimentando um intenso crescimento em todo o mundo. Especialista em Políticas e Indústria da CNI, Valdir Assis, explica que tanto indivíduos como empresas estão mais conscientes sobre os riscos cibernéticos e a necessidade de proteger os sistemas e dados.
“Atualmente, já existe o entendimento de que o universo virtual precisa de segurança adequada e que a agilidade na resposta a incidentes cibernéticos é crucial. Para dar conta disso é preciso ter tecnologias de ponta e profissionais capacitados trabalhando nessa proteção”, explica Valdir.
As soluções de segurança cibernética protegem dados e detectam ameaças, autenticando dispositivos IoT, criptografando dados e detectando ameaças avançadas. Tecnologias como big data, inteligência artificial, machine learning, biometria comportamental, blockchain e computação quântica permitem prever ataques em tempo real através da análise de indicadores e padrões. O Índice Global de Segurança Cibernética (IGSC) mede o compromisso dos países com a cibersegurança em nível global. Dentre os 5 países dos BRICS, o Brasil ocupa a 3ª posição.
Soluções em potencial
Ainda de acordo com o mapeamento do Observatório, as empresas e a indústria utilizam algumas tecnologias e técnicas de segurança como controle de acesso e segurança de senha; autenticação de dados; software antivírus e códigos de internet, por exemplo. As tecnologias mais recentes em segurança cibernética incluem inteligência artificial (IA) e machine learning (ML), biometria comportamental, arquitetura zero trust, blockchain, computação quântica, segurança em nuvem e segurança de IoT.
Patentes em segurança cibernética
Os três países que mais depositam patentes na área de segurança cibernética são China, Estados Unidos e Coréia do Sul. O Brasil ocupa a 16ª posição. As principais tendências tecnológicas nas patentes encontradas são relacionadas principalmente ao processamento digital de dados elétricos e transmissão de informações digitais, que compõem mais de 78% dos resultados.
Índice global de segurança cibernética
O índice global de segurança cibernética mede o compromisso dos países com a cibersegurança em nível global. O intuito é aumentar a conscientização sobre a importância do assunto. Dentre os 194 países avaliados em 2020, o Brasil ocupou a 18ª posição com uma pontuação de 96,6. Os primeiros lugares ficaram com Estados Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita e Estônia. Ameaças digitais
Garantir a segurança cibernética de indivíduos, instituições e países é um desafio cada vez maior. São inúmeros os obstáculos para conter ameaças virtuais, que a cada ano ficam mais sofisticadas e diversificadas. O Brasil foi o 4º país da América Latina com mais registros de ameaças digitais no 1º semestre de 2024, conforme aponta uma pesquisa da Eset, incluída no mapeamento do Observatório.
As empresas brasileiras enfrentam perdas substanciais devido a esses ataques. A boa notícia é que o setor de segurança cibernética está experimentando um intenso crescimento em todo o mundo. Especialista em Políticas e Indústria da CNI, Valdir Assis, explica que tanto indivíduos como empresas estão mais conscientes sobre os riscos cibernéticos e a necessidade de proteger os sistemas e dados.
“Atualmente, já existe o entendimento de que o universo virtual precisa de segurança adequada e que a agilidade na resposta a incidentes cibernéticos é crucial. Para dar conta disso é preciso ter tecnologias de ponta e profissionais capacitados trabalhando nessa proteção”, explica Valdir.
As soluções de segurança cibernética protegem dados e detectam ameaças, autenticando dispositivos IoT, criptografando dados e detectando ameaças avançadas. Tecnologias como big data, inteligência artificial, machine learning, biometria comportamental, blockchain e computação quântica permitem prever ataques em tempo real através da análise de indicadores e padrões. O Índice Global de Segurança Cibernética (IGSC) mede o compromisso dos países com a cibersegurança em nível global. Dentre os 5 países dos BRICS, o Brasil ocupa a 3ª posição.