Compartilhar

Ministro alemão quer ampliar relações comerciais com o Brasil

Por Agência CNI - Publicado 19 de novembro de 2007

O Brasil pode aumentar as vendas de produtos de alta tecnologia para a Alemanha e refinar a pauta de

O Brasil pode aumentar as vendas de produtos de alta tecnologia para a Alemanha e refinar a pauta de exportação para aquele país, disse ontem o ministro da Economia alemão, Michael Gloss, em entrevista coletiva prévia ao Encontro Econômico Brasil-Alemanha 2007, em Blumenau, Santa Catarina. "Vejo no Brasil um exportador também de alta tecnologia. Os aviões da Embraer, por exemplo, têm fama mundial. E o país é capaz também de exportar produtos de ponta em outras áreas, como informática, telecomunicações, transportes", afirmou Gloss a jornalistas brasileiros e alemãos.

Por outro lado, o ministro alemão disse também esperar que seu país continue aumentando as vendas de máquinas-ferramenta e outras máquinas e equipamentos para o Brasil. "Além disso, esperamos vender também equipamentos para a produção de biocombustíveis e também exportar mais carros", disse.

Apesar do otimismo demonstrado com o Brasil, o ministro Michael Gloss avaliou que o dinamismo das relações comerciais da Alemanha com a América Latina é muito menor do que o das relações com os países asiáticos e os do Leste Europeu. "É algo que pretendemos mudar. Queremos incentivar a corrente de comércio com o Brasil e os países vizinhos", afirmou.

Para Gloss, um dos caminhos possíveis para esse incremento é o investimento, no Brasil e na América Latina, de empresas germânicas de porte médio. "Houve uma evolução desses investimentos na última década e vemos isso com bons olhos", avaliou.

Um dos estados que podem receber esses investimentos, na opinião do ministro alemão, é Santa Catarina. "Pelo que vi aqui, tenho certeza de que há boas oportunidades de investimento, principalmente no setor de turismo", defendeu.

Michael Gloss disse ainda que a Alemanha tem muito a contribuir com o Brasil na produção de energia limpa. "Somos líderes mundiais em energia eólica e em energia solar", salientou. No caminho inverso, Gloss disse que a Alemanha pode aprender com o Brasil sobre combustíveis mais limpos, como o biodiesel e o álcool.

Outras Notícias