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Nordeste é a nova fronteira na relação Brasil-Alemanha, defende Sales

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 16 de setembro de 2019

Amaro Sales, apresentou potencial econômico da região

Uma nova fronteira para as relações bilaterais entre Brasil e Alemanha. É com esta ênfase que o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales de Araújo, apresentou seu estado e a região Nordeste ao público de mais de mil pessoas, entre empresários e representantes de governos dos dois países, durante a abertura do 37° Encontro Econômico Brasil-Alemanha. Ele detalhou as oportunidades de negócios e o potencial econômico do Rio Grande do Norte e defendeu a celebração de grande aliança entre os países.Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias Alemães (BDI), com o apoio da FIERN, o EEBA 2019 acontece até amanhã (17), no Centro de Convenções de Natal. O evento debaterá uma agenda de interesse bilateral nas áreas de negócios, relações comercial e institucional e intercâmbio de tecnologias, com especialistas brasileiros e alemães.

Além de matriz econômica diversificada, o Rio Grande do Norte ostenta o melhor IDH do Nordeste; apresenta um bônus demográfico com mais 54% da população na faixa ativa para trabalho; e mesmo com a crise, entre 2010 e 2016, o PIB potiguar cresceu 5,8%, enquanto a média nacional ficou em 2,3%.

“O Nordeste e o Rio Grande do Norte devem ser considerados como novas fronteiras para as relações bilaterais Brasil e Alemanha, considerando não apenas o extraordinário potencial turístico e a diversidade da matriz econômica que apresentamos, mas a proximidade entre nossas instituições e o firme propósito dos líderes – de todas as esferas – em consolidar este caminho de diálogo e bons negócios”, frisou Amaro Sales.

Entre os destaques potiguás, está a exploração dos campos maduros de petróleo e gás. Com o lançamento do Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (REATE 2020), pelo qual o o Governo Federal buscará vender campos maduros e impulsionar novas frentes de explorção de petróleo, a estimativa é que R$ 40 bilhões sejam investidos na costa brasileira, gerando 700 mil empregos

INDÚSTRIA DIVERSIFICADA - O estado lidera a geração de energia eólica no país, que ultrapassa os 4 gigawatts, com mais de 150 parques em operação e 35 contratados para construção. Além disso, possui as maiores reservas do Nordeste de minério de ferro com potencial de extração para 8,4 milhões de toneladas; sendo ainda a maior reserva do Brasil de tungstênio, representando 55% da exploração nacional. A cerâmica vermelha é uma atividade consolidada, sustentável e reconhecida em todo o Nordeste pela qualidade. A produção salineira potiguar responde por 95% do sal marinho brasileiro. E a fruticultura irrigada é responsável por colocar o estado na lideraça das exportações de melões e melancias do país.

“Na pauta de exportações, o Rio Grande de Norte é o primeiro do Brasil no sal marinho; o 4º lugar nos pescados (em especial o atum) e 5º, nas frutas”, destacou Sales. Por último, o líder empresarial destacou a cadeia de produção da indústria têxtil e de confecção, que faturou, em 2017, em torno de R$ 4,7 bi e emprega mais de 46 mil pessoas. “A matriz é diversificada. Muitas outras atividades podem ser mencionadas e potencializadas. O Rio Grande do Norte tem muito a oferecer ao Brasil e a Alemanha”, disse.

Amaro Sales também ressaltou a importância do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia para a região. “Estamos acompanhando com muito interesse as tratativas do Mercosul e da União Europeia, aliança comercial estratégica para o Nordeste e que deve ser defendida por todos como uma causa de interesse nacional”, finalizou. 

SAIBA MAIS - Confira a programação do EBBA.

37º Encontro Econômico Brasil Alemanha

Data: 16 e 17 setembro

Local: Centro de Convenções de Natal (CCN)

Via Costeira Sen. Dinarte Medeiros Mariz, 6664-6704 - Ponta Negra (Natal)

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