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País criou 212 mil empregos formais em maio

Por Portal de Notícias G1 - Publicado 26 de junho de 2007

Número é 6,73% superior ao verificado em maio de 2006. De janeiro a maio deste ano, foram gerados

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou no mês de maio a criação de 212.217 postos de trabalho com carteira assinada no país, segundo o Ministério do Trabalho.
O número, que corresponde ao saldo entre admissões e demissões registradas no mês passado, é 6,73% superior ao verificado em maio de 2006, de 198.837 empregos formais.

De janeiro a maio deste ano, foram gerados 913.836 empregos com carteira assinada, superando em 18,84% o saldo registrado pelo Caged em igual período de 2006.

Melhor da história

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou esperar que o ano de 2007 registre "o maior número de criação de empregos formais da história do Caged". Para isso, o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) terá que superar 1,5 milhão em novas vagas abertas que foi o saldo do ano de 2004, e que até agora é o melhor da série. "Acredito que será possível ficar, pelo menos, muito próximo disso", completou o ministro.

Setores

Todos os setores da economia, em maio, registraram expansão nas contratações de empregados com carteira assinada, segundo dados do Caged. A indústria foi responsável pela geração de 57.486 vagas - um resultado que, segundo as estatísticas, é o terceiro maior saldo do cadastro para meses de maio e superou em 18% o resultado de maio do ano passado.

No setor de serviços, foram criados 39.590 postos formais, com destaque para os serviços de comércio, administração de imóveis, transportes e comunicações.

No segmento da construção civil, houve, em maio, uma redução no ritmo de novas contratações em relação ao mês de abril deste ano: foram abertos 13.732 novos postos de trabalho, em maio, ante 30.887 postos em abril, e também um pouco menos que os 16.282 de maio de 2006.

Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a redução no ritmo é normal, já que as contratações foram muito fortes no início do ano. "Não quer dizer que vai parar de haver novas admissões, mas o ritmo tende a diminuir a partir de agora", comentou Lupi.

No texto de divulgação dos dados do Caged de maio, o Ministério do Trabalho destaca o setor agropecuário, que gerou 80.340 novos empregos no mês passado. A explicação é a de que se iniciou o cultivo do café e da cana-de-açúcar em algumas regiões do país, o que contribuiu para o resultado.

Lupi anunciou que, em julho, o Ministério do Trabalho vai iniciar ações mais fortes de fiscalização para coibir o trabalho escravo ou assemelhado no segmento de cultivo de cana. A decisão foi motivada pelo forte crescimento da atividade de plantação de cana no País, impulsionado pelo interesse mundial na tecnologia de álcool combustível.

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