Durante todo o ano de 2022, a Paraíba obteve um bom desempenho nas exportações. Segundo a Balança Comercial de dezembro, publicada pelo Centro Internacional de Negócios da Paraíba, o estado fechou o mês com destaque na exportação de calçados de borracha e sucos de abacaxi industrializados.
De acordo com o levantamento, a Paraíba teve um crescimento de 0,09% nas exportações, em 2022, quando comparado a 2021, correspondendo a cerca de US$ 146.781.834 exportados pelo estado. Além disso, segundo o documento, a Espanha, os Países Baixos, os Estados Unidos, a Itália e Portugal, foram os principais destinos dessas exportações em dezembro. No acumulado de 2022, os principais produtos exportados também foram os calçados de borracha ou plástico e os sucos de abacaxi industrializados e processados, que figuram no topo da lista pelo 5º mês consecutivo.
Os calçados são destaque na Paraíba porque o estado possui o principal polo de produção de calçados do país, na cidade de Campina Grande. Segundo o Relatório Setorial da Indústria de Calçados 2022, publicado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados, a cidade teve uma produção estimada em mais de 144 milhões de pares em 2021.
De acordo com o Panorama Geral, em 2021, a Paraíba obteve um crescimento de 17% nas exportações, em relação a 2020. A previsão é de que, após o webinar de lançamento do Panorama do Comércio Exterior da Paraíba, sejam publicados os dados e as informações em detalhes referentes a todo o ano de 2022. A Balança Comercial é um estudo feito mensalmente pelo CIN-PB para trazer informações sobre as exportações e importações da Paraíba, detalhando os principais setores e os países que mais compraram e venderam produtos ao estado.
Para entender todas as informações sobre as exportações dos meses deste ano, acesse a pasta do CIN-PB, onde são publicados os panoramas gerais e as balanças comerciais do estado. O estudo é feito mensalmente para trazer informações sobre as exportações e importações da Paraíba, detalhando os principais setores e os países que mais compraram e venderam produtos ao estado.
Texto/Colaboração: Igor Batista