O cenário de instabilidade provocado pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia começa a impactar na cadeia produtiva de vários segmentos, como a do petróleo, fertilizantes e também da panificação.
Com a redução na oferta do trigo nos dois países produtores, que são considerados os principais exportadores de trigo do mundo, o preço do produto no mercado internacional acabou inflacionando.
E o setor de panificação que já estava impactado com as constantes altas do dólar, algo que elevou o preço do trigo em mais de 100% nos dois últimos anos, agora enfrenta uma nova ameaça, que resultará em uma nova alta no preço da farinha de trigo, que deverá ser de aproximadamente 25%, o que demonstra uma escalada de aumentos nos preços dos insumos essenciais.
A farinha de trigo é o principal ingrediente na produção de massas, é responsável pela união dos demais ingredientes na maioria dos pães e massas fermentadas.
Diante desse panorama de sucessivas altas, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria de Campina Grande – SINDIPAN - CG anunciou que os panificadores deverão reajustar entre 10 e 15% o preço do quilo do pão, até o final deste mês de março. A medida de acordo com o sindicato é para que as padarias consigam se manter em funcionamento, e possam arcar com as despesas oriundas da compra de insumos e pagamento da folha de pessoal.