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Presidente da CNI reforça necessidade de desoneração dos investimentos

Por Agência CNI - Publicado 22 de junho de 2007

Os representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fizeram, durante a

Brasília – A indústria brasileira enfatizou na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), realizada ontem à tarde, na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a necessidade de aprofundamento das medidas de desoneração dos investimentos. De acordo com o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, é possível e necessário adotar novas medidas de estímulo fiscal aos investimentos.

“Vai desde a questão da agenda de desoneração bens de capital, com redução dos prazos de compensação de PIS/Cofins, até a resolução do problema do ICMS entre os Estados, dentro da perspectiva da Reforma Tributária”, afirmou Monteiro Neto, ao término da reunião, presidida pelo ministro José Jorge (MDIC) e a primeira com a participação do novo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri.

O presidente da CNI argumentou que é factível se adotar no Brasil mecanismos de desoneração já em vigor em outros países. “A reinversão de lucros nas empresas é um exemplo. Pode ser dado algum tipo de benefício no Imposto de Renda para se promover uma reinversão mais rápida dos lucros”, afirmou Monteiro Neto, que lembrou que o CNDI é o fórum adequado para esse tipo de discussão. “A agenda de desoneração nasceu aqui”, disse.

De acordo com ele, os setores empresariais representados no CNDI aproveitaram para cobrar “um novo movimento” de encurtamento no prazo de compensação do PIS/Cofins sobre bens de capital. “Ficamos congelados nos 24 meses, então poderíamos já fazer um novo movimento para encurtar um pouco mais esse prazo”, destacou Monteiro Neto.

Os representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fizeram, durante a reunião do CNDI, uma apresentação sobre o ritmo de investimentos no Brasil. “É muito importante se acompanhar (os investimentos) porque esse termômetro é o que vai definir o produto potencial do país”, salientou Monteiro Neto, que acrescentou que os diretores da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) também apresentaram dados sobre as projeções de investimentos no setor para os próximos anos.
 

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