Nesta terça-feira, 28, o vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin, participou de uma reunião em Brasília com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria - CNI. No encontro com empresários, ele defendeu a necessidade de destravar o financiamento e reduzir o custo de energia.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP e vice-presidente da CNI para a Região Nordeste, Francisco de Assis Benevides Gadelha, que estava presente no encontro, indagou ao ministro: “com o crescimento exponencial da energia solar e energia eólica, qual é a expectativa do ministério em relação a aceleração do crescimento do nosso PIB?”. Em resposta, Geraldo Alckmin afirmou positivamente. “Eu acho que essa é uma oportunidade única. A grande questão sempre foi onde é que eu produzo o bem. A civilização quer ter acesso a produtos e serviços de boa qualidade, com custo menor que ele possa ter acesso a aquisição de serviços e produtos”, disse. “Agora, a questão é onde eu produzo bem, barato e consigo compensar a emissão de carbono”, explicou o ministro, se estendendo sobre questões ambientais consideradas por ele relevantes e que merecem atenção.
Durante a reunião com os empresários e dirigentes da indústria, Alckmin afirmou que o governo está bem focado em eliminar os fatores que emperram o crescimento do Brasil. Além da reforma tributária, a falta de financiamento, o alto custo da energia e o custo do crédito têm exigido a atenção do também ministro.
“Temos um roteiro longo pela frente. O custo da energia é central, o custo do capital também é a questão do financiamento. No mundo inteiro, cerca de 60% do comércio dos países é intrarregional. Na América Latina é 26%. Por isso, o presidente Lula fez a primeira viagem internacional dele para a Argentina e o Uruguai. Mas temos perdido comércio por questões de financiamento. Os países têm Exim Bank e estão apoiando suas indústrias”, afirmou o ministro.
Ele lembra que a indústria acompanha a par e passo o crescimento econômico e a civilização, por isso sua preocupação com a reindustrialização do país. “Temos que focar no crescimento, senão morremos na praia”, alertou.
Outro assunto em pauta entre os empresários foi a reforma tributária. O ministro afirmou às lideranças industriais do Brasil que considera a reforma tributária um tema urgente e, para ele, a primeira votação deverá ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano. Segundo Geraldo Alckmin, “a reforma tributária é essencial”, por haver uma “supertributação” no país.
Para mais detalhes sobre o encontro na CNI, acesse o Portal da Indústria.
Fonte: Agência de Notícias CNI