Depois de crescer 1,1% no segundo trimestre, a produtividade no trabalho da indústria brasileira ficou estável, com leve queda de 0,2% no terceiro trimestre em relação ao período imediatamente anterior, informa o estudo Produtividade na Indústria, divulgado nesta quarta-feira (27) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O fraco desempenho da produtividade é resultado das incertezas e do baixo ritmo de crescimento da economia. “A expectativa é que a produtividade volte a crescer no último trimestre e feche o ano com resultado positivo, ainda que próximo ao verificado em 2018, quando o crescimento foi de 0,8%”, prevê a CNI.
“O crescimento da produtividade brasileira depende da ampliação dos investimentos em inovação, do aumento da qualidade da formação dos trabalhadores e da melhoria do ambiente de negócios”, afirma a economista da CNI, Samantha Cunha.
A produtividade no trabalho medida pela CNI é resultado da divisão do volume de bens produzidos pelo número de horas trabalhadas na indústria de transformação. No terceiro trimestre, a quantidade de bens produzidos caiu 0,6% e as horas trabalhadas na produção do setor recuaram 0,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Na última década, entre 2008 e 2018, a produtividade da indústria brasileira aumentou 11,7%.
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