O Rota Global, modelo de apoio à internacionalização de empresas criado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), está entre os finalistas da World Chambers Competition, premiação organizada pela Câmara de Comércio Internacional (ICC, em inglês) às melhores práticas de apoio empresariais em todo mundo. Em 2018, o modelo do Rota foi transferido ao governo federal, que o utilizará no Plano Nacional de Cultura Exportadora (PNCE).
O projeto disputa a categoria Pequenas e Médias Empresas e Desenvolvimento do Empreendedorismo com iniciativas do Afeganistão, Egito, Equador e Turquia. O Rota foi selecionado em 73 projetos de 29 países. Os vencedores serão conhecidos no dia 13 de junho, durante o 11º World Chambers Congress, realizado no Rio de Janeiro.
O Rota Global utiliza uma plataforma inovadora, digital e automatizada para construir um plano de internacionalização adequado à realidade da empresa, orquestrando serviços oferecidos por diferentes instituições para atender às necessidades de cada negócio. O produto é particularmente relevante para orientar a estratégia de micros e pequenos negócios, que dispõem de menos informação e recursos financeiros para estruturar a operação internacional.
SUSTENTABILIDADE - Com financiamento do programa AL-Invest, da Comissão Europeia, entre 2017 e 2018 o projeto piloto atendeu 560 empresas de todos os portes, no Brasil, na Argentina e na Espanha, contando com a parceria da União Industrial Argentina (UIA) e do Parque Científico e Tecnológico de Extremadura (Fundecyt-Pctex).
Deste total, 406 empresas (73%) foram beneficiadas com atendimento personalizado, com entrega de seu plano de ação para internacionalização. As empresas atendidas no projeto Rota Global apresentaram evolução média de 12% nas suas áreas de estratégia, gestão, mercados e operações ao fim de um ano.
“Ficamos felizes com a seleção do Rota Global entre os finalistas, em particular porque é um programa através do qual pudemos apoiar não só os pequenos negócios, como uma grande quantidade de micros e pequenas empresas lideradas por mulheres”, conclui Abijaodi.