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WorldSkills 2024: cinco mulheres representam o Brasil em Artes Criativas e Moda

Por Agência CNI de Notícias - Publicado 25 de julho de 2024

Até o mundial de profissões em setembro na França, vamos apresentar os competidores por área. Conheça o time de Artes 3D para Jogos Digitais, Tecnologia da Moda, Florista, Tecnologia de Design Gráfico e Joalheria


Letícia Possidônea disputou as seletivas nacionais da ocupação Tecnologia da Moda em outubro do ano passado

Contagem regressiva para o torneio mundial de profissões técnicas! Competição que reúne os profissionais mais habilidosos do planeta - da construção civil e da mecânica à tecnologia da informação e artes -, a WorldSkills 2024 acontece em Lyon, na França, entre 10 e 15 de setembro. Serão 1,4 mil competidores de 72 países disputando medalhas em 62 ocupações, sendo 59 ocupações oficiais e três em exibição.

A apenas 46 dias do evento e, no clima das Olimpíadas, a Agência de Notícias da Indústria começa uma série de conteúdos para apresentar a delegação brasileira. Até o mundial, será publicada uma matéria por semana por área tecnológica: Artes Criativas e Moda, Tecnologia da Construção e Edificação, Tecnologia da Informação e Comunicação, Tecnologia da Manufatura e Engenharia, Serviços Sociais e Pessoais, Transporte e Logística.

Das 62 ocupações do mundial, o Brasil compete em 56, com 64 alunos e ex-alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). De abre alas da série, começamos com um time brilhante de mulheres que vão mostrar que, quando os brasileiros unem habilidade com criatividade, não tem pra ninguém.

A área de Artes Criativas e Moda terá seis ocupações no mundial e o Brasil compete em cinco. Júlia, Letícia, Maria Olivia, Isabella e Geovana terão a missão de disputar modalidades mais recentes, como Jogos Digitais, e que o Brasil já tem alguma tradição, caso de Joalheria, Tecnologia da Moda e Design Gráfico, que teve medalhistas brasileiros nas últimas edições.

Conheça as representantes da área Artes Criativas e Moda:

Júlia Morgana Magalhães Pedroso, competidora de Artes 3D para Jogos Digitais, nasceu em Barueri (SP) e viveu boa parte da infância com a mãe e os irmãos no Piauí. De volta a São Paulo, estudou na Escola Estadual Professor João Dias da Silveira, na capital, e, aos 17 anos, entrou para o curso de aprendizagem industrial Mecânico de Manutenção no SENAI Roberto Simonsen. Lá teve contato com a modalidade de Artes 3D para Jogos Digitais por incentivo do treinador Bruno Yuji. Treina para o mundial há três anos.

Conheça a ocupação Artes 3D para Jogos Digitais e os últimos medalhistas

Letícia Possidônea Eliezer, competidora da ocupação Tecnologia da Moda, é de Cataguases (MG), cidade em que mora com os pais e o irmão. Sentindo-se sem rumo após se formar na Escola Estadual Francisco Inácio Peixoto, durante a pandemia, a jovem se redescobriu na aprendizagem industrial do SENAI em Confecção do Vestuário. Além de se identificar com a área, Letícia viu no curso a possibilidade de expandir seus horizontes e um dia realizar o sonho de abrir sua própria empresa.

Conheça a ocupação Tecnologia da Moda e os últimos medalhistas


Maria Olivia Fronza Blok, que irá representar o Brasil na ocupação Florista, mora em Rio do Sul (SC). Aluna do SENAC e da E.E.B Professor Henrique da Silva Fontes, a competidora, que foi criada pelos avós, sonha em ser decoradora e ter o próprio negócio.

Conheça a ocupação Florista e os últimos medalhistas

Isabella Rodrigues Souza, representante brasileira de Tecnologia de Design Gráfico, cursou o final do ensino fundamental e o ensino médio no SESI SENAI Vila Canaã, em Goiânia (GO). Já no curso de Comunicação Visual, em 2022, ela teve a oportunidade de estagiar na gráfica da escola, o que a permitiu focar na preparação para a WorldSkills. Segundo a jovem, a competição deu um motivo pelo qual batalhar e, hoje, ela não é tão indecisa sobre o futuro como era antes.

Conheça a ocupação Tecnologia de Design Gráfico e os últimos medalhistas

Com Geovana de Oliveira Corrêa, competidora de Joalheria, tudo começou com um origami. Durante uma aula na escola SESI Firjan Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), onde cursou o ensino médio, ela fez um origami – técnica japonesa de dobradura de papel – que impressionou o professor. Ele a chamou e disse que, por Geovana ter ótimas habilidades manuais, ela se sairia bem na WorldSkills. Apaixonada pelo universo das joias, a competição tem a ensinado que “devemos buscar pela excelência em tudo que fazemos”.

Conheça a ocupação Joalheria e os últimos medalhistas

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