A missão do SENAI é investir em novas tecnologias e ampliar as perspectivas de mercado àqueles que buscam qualificação e aperfeiçoamento profissional, com base em inovações e transferências de tecnologias industriais. Para que essas tecnologias sejam repassadas com precisão, o SENAI da Paraíba investe na capacitação e no aperfeiçoamento dos instrutores.

Recentemente, a empresa DEB’MAQ do Brasil, distribuidora de máquinas operatrizes da área de Metalmecânica, promoveu treinamento e workshop para instrutores do Centro de Educação Profissional Professor Stenio Lopes e do Centro de Ações Móveis, Unidades do SENAI em Campina Grande.

O treinamento intitulado “Programação e Operação de Torno com Comando Numérico Computadorizado – Fanuc OiT” foi ministrado pelo Técnico Mecânico especialista em CNC, Flao Fischer, e teve como objetivo repassar as novas tecnologias da área. Para isso, uma Unidade Móvel Difusora Tecnológica foi instalada no SENAI Stenio Lopes, de modo que instrutores e alunos conhecessem um pouco mais sobre os Tornos CNC e as diferenças entre os tornos convencionais.

Para Claudio Almeida, instrutor do SENAI Stenio Lopes, o treinamento serviu também para reforçar a ideia que, além do programador, é necessário um operador para manuseio do Torno CNC. “O programador cria os comandos que irão alimentar o sistema do Torno CNC, mas é preciso um operador para testar e alimentar o sistema antes de executar usinagem”, frisou.

O aluno João Batista Junior, que está se preparando para a segunda etapa da Olimpíada do Conhecimento na modalidade Tornearia Mecânica, comentou sua participação no Workshop. “Uma oportunidade única. Aprendemos a automatizar aquilo que já sabemos fazer manualmente, no Torno Convencional. E por já ter uma base ficou mais fácil aprender programação de Torno CNC”, ressaltou o aluno.

Segundo o técnico mecânico da DEB’MAQ, Flao Fischer, o fato dos instrutores participantes terem uma boa base em desenho técnico e usinagem, facilitou a parte prática do treinamento. “O treinamento funciona em duas etapas: teoria e prática. E por haver um sincronismo entre essas duas etapas, o conhecimento dos participantes facilitou a interatividade e aprendizagem”, destacou Fischer.

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Colaboração/Texto/Fotos: Raquel Macedo