Um projeto que está sendo desenvolvido por alunos do Novo Ensino Médio, na disciplina de Arduino, do SENAI Centro de Inovação e Tecnologia Industrial – CITI, através de um protótipo didático, tende a ampliar a geração de energia fotovoltaica de uma célula em torno de 30%, quando comparado a estruturas fixas.
O desenvolvimento está sendo feito no laboratório Maker do CITI, utilizando a impressão 3D. Todos os componentes, desde a torre, as engrenagens, o acoplamento dos motores e a fixação do módulo foram impressos no laboratório do SENAI.
A programação e a montagem do circuito eletrônico do protótipo foram realizadas pelos alunos, através de plataformas de simulação online. Todo o funcionamento do rastreador é controlado por um arduino, que é uma plataforma microcontrolada didática, em conjunto com os componentes eletrônicos e os conhecimentos estudados de linguagem de programação.
“O rastreador solar fotovoltaico, tem um funcionamento bem similar aos usados nas grandes usinas solares do Nordeste, que possuem um sistema de rastreamento para buscar o melhor ângulo de inclinação dos módulos em função da trajetória dos raios solares durante o dia. Ou seja, os módulos fotovoltaicos mudam de ângulo de inclinação durante todo o dia, em busca da melhor captação de energia solar. No nascer do sol, os módulos são direcionados para a direção que favoreça a captação de uma maior quantidade de raios solares. No final da tarde, eles se movimentam no sentido contrário para aumentar também a captação. E com isso conseguimos um nível de aumento de eficiência do sistema fotovoltaico em torno de 30%, quando comparado ao uso de placas em estruturas fixas, como solos, telhados e lajes”, explicou Izaac Amorim, instrutor técnico do CITI.