Ivysson Fernandes é aluno do 3º ano do ensino médio, da Escola SESI Prata, em Campina Grande. Nos últimos dias, o estudante tem se dedicado a preparação para a Olimpíada Brasileira de Robótica. Por conta da pandemia, ele tem passado horas na frente do computador estudando programação e participando de reuniões semanais pelo Google Meet, onde discute o desenvolvimento, avanços e as dificuldades para a programação do robô.
“Tenho buscado me dedicar pelo menos uma hora por dia, conciliando com as atividades da Escola, e a preparação para o ENEM. Essa será a segunda vez que participo da OBR, mas esse ano, a Pandemia tem tornado a preparação desafiadora, como não podemos reunir toda a equipe de forma presencial, recorremos a internet para nos preparamos, e até a plataforma dessa edição é diferente, estamos usando o Sbotics, que é um simulador responsável por sintetizar o ambiente da competição”, explicou.
Apesar de todos os desafios impostos pela pandemia, Ivysson continua focado, e junto com os colegas da equipe esperam conseguir um bom resultado na competição. “Desde que iniciei na robótica descobri um interesse pela programação que aumentou com as competições e treinos, e nessa edição não está sendo diferente, a distância dos colegas é apenas física, pois todos estamos juntos e preparados para mais uma Olimpíada”, ressaltou Ivysson.
Assim como Ivysson, 39 alunos da Escola SESI da Paraíba das cidades de Bayeux, Campina Grande, Patos e Sousa estarão participando no próximo dia 20 de outubro, da Etapa Estadual da OBR, onde aplicarão os conhecimentos em programação de robôs, numa prova prática Virtual de simulação.
A professora Fernanda de Sousa Sales, que é técnica de quatro equipes de Robótica da Escola SESI Prata, falou sobre a importância da competição. “A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) tem o objetivo de estimular os jovens a buscar as carreiras científico-tecnológicas, desenvolvendo habilidades para o processo de ensino-aprendizagem brasileiro para o século 21, é uma competição aberta para estudantes de qualquer escola seja pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico”, disse.
Todas as equipes que participarão desta etapa da OBR, recebem o suporte técnico, com apoio na parte de programação e design de robôs, do técnico de informática, Claudio Alberto, que atua na área de Robótica do SESI PB.
Etapa Regional da OBR
Nesta Etapa Regional as equipes competirão numa prova virtual, onde os robôs simularão um ambiente de resgate onde percorrerão um trajeto, enfrentando desafios diversos, como desníveis, curvas acentuadas e obstáculos. Ao final do trajeto o robô deve resgatar vítimas em um ambiente de desastre e colocá-las em uma área de segurança.
Para o desenvolvimento do robô, a plataforma SBotics dispõe de protótipos predefinidos, e os alunos devem selecionar um modelo e programa-lo de acordo com a quantidade de sensores e atuadores presentes no mesmo. Em todos os modelos disponíveis na plataforma são encontrados os sensores essenciais para a realização do desafio, são eles, ultrassônico, toque, luz, cor, giroscópio e rotação.
A programação do robô pode ser feita utilizando a linguagem de programação C# ou utilizando a linguagem de programação em desenvolvimento pela SBotics, chamada R-Educ. Ambas as linguagens dispõe das funções e características necessárias para o desenvolvimento dos robôs.
O desafio para os alunos é aprender uma nova modalidade de competição, assim como aprender uma nova linguagem de programação, com novos conceitos e sintaxe diferente das linguagens que estavam familiarizados.
Informações adicionais podem ser obtidas através do telefone: (83)2101-9776.