Através de uma iniciativa conjunta da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP, Ministério Público do Estado - MPPB e Prefeitura Municipal de Campina Grande, os catadores de materiais recicláveis do município e a comunidade próxima às cooperativas serão capacitadas digitalmente, através de formações que misturam informática, educação ambiental e cultura digital.
Nesta sexta-feira, 22/07, na sede do MPPB foi assinado um termo de parceria entre as instituições para a criação do Projeto InfoLivre. Participaram da assinatura, o presidente da FIEP, Buega Gadelha, o Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Hamilton Neves, e o Coordenador administrativo das Promotorias de Justiça de Campina Grande, Bertrand de Araújo Ásfora, representando o Procurador Geral de Justiça da Paraíba, chefe do Ministério Público /PB, Antônio Hortêncio Rocha Neto.
“Com este projeto que será executado de forma conjunta com o MPPB e a PMCG, estaremos diminuindo as desigualdades e dificuldades de acesso às tecnologias de informação, proporcionando aos catadores e seus familiares o acesso a capacitações e também a oportunidade para que possam se profissionalizar num setor essencial e que oferece amplas possibilidades que é o de TI”, disse o presidente da FIEP, Buega Gadelha.
A FIEP fez a doação de 20 computadores para o projeto, e vai ceder em sistema de comodato uma carreta escola para que o projeto possa no futuro ampliar o processo de capacitação e inclusão digital.
Estiveram presentes ainda a Superintendente Regional do SESI/PB, Geisa Brito, a Gerente Executiva de Educação do SESI, Katharine Hluchan, a Secretária de Ciência e Tecnologia de Campina Grande, Laryssa Almeida, e o Secretário de Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Geraldo Nobre Cavalcanti, além de Lenon Andrade e Laudjane Trindade, servidores públicos do quadro de carreira do MPPB e idealizadores do Projeto.
O Projeto InfoLivre tem o objetivo inicialmente de oferecer capacitações em cursos de Informática e Inclusão Digital para profissionais que atuam em cooperativas de catadores de materiais recicláveis de Campina Grande, bem como às comunidades próximas às escolas em que será instalado.
A iniciativa consiste num modelo eficiente de inclusão sócio digital, que além promover a cidadania dos catadores, reutilizará equipamentos de informática (computadores desktop e notebooks), doados pelas instituições parceiras do projeto, para a instalação de uma Lan House Social que vai oferecer capacitações para catadores, seus familiares e pessoas das comunidades.
A expectativa é que três Lan Houses Sociais entrem em funcionamento, na primeira quinzena do próximo mês de agosto, nas escolas municipais, Manoel da Costa Cirne, no Pedregal, Paulo Freire, no Mutirão e Dr. Chateaubriand, no bairro José Pinheiro.