Indústria do Conhecimento: referência em inclusão digital
Por Syusk Santos - Campina Grande/PB - Publicado 18 de julho de 2008
Na capital, o Projeto SESI Indústria do Conhecimento, localizado na Praça da Paz no bairro dos Estad
A inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma comunidade com ajuda da
tecnologia. A expressão nasceu do termo “digital divide”, que em inglês significa algo como “divisória digital”. Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais, a partir do manuseio dos computadores. Como fazer isso? Não apenas ensinando o bê–á–bá do informatiquês, mas mostrando como ela pode ganhar dinheiro e melhorar de vida com ajuda daquele instrumento de bits e bytes que, de vez em quando, trava.
O detalhe é que somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital. É preciso ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo. Induzir a inclusão social, a partir da digital, ainda é um cenário pouco estudado no Brasil, mas tem à frente os bons resultados obtidos pelo Projeto SESI Indústria do Conhecimento.
Nas unidades da Paraíba, espalhadas em Campina Grande, a pioneira no Estado, seguida por João Pessoa
e, agora, Sousa no alto Sertão, acontece a democratização do acesso às tecnologias da informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade. Afinal, inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária,maximizar o tempo e as suas potencialidades. Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem , que é o mundo digital, para trocar e-mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.
Na capital, o Projeto SESI Indústria do Conhecimento, localizado na Praça da Paz no bairro dos Bancários, já serve como referência para atividades extra-curriculares de 85 crianças beneficiadas com o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Assistidas pelo Centro de Referência da Cidadania Idália da Silva Lima Azevedo, responsável pelo atendimento aos carentes da comunidade do Timbó, as crianças usufruem, além dos computadores conectados à rede, de espaços como a sala de leitura, jogos educativos, teatro de fantoches e filmes.
Recentemente, a unidade também recebeu a visita do Tenente Coronel Cléber de Jesus Oliveira, Comandante do 15º BIMTz. Na ocasião, o Coronel confirmou a responsabilidade da corporação em preservar a Praça da Paz, com atividades de limpeza e organização.
Colaboração texto/fotografias: Silvia Nogueira e Patrícia Góis