A preocupação com a saúde e o bem-estar do trabalhador são temas que permeam incessantemente o mundo organizacional. Do contrário, hábitos inadequados no local de trabalho acabam gerando efeitos negativos para funcionário e empregador. Perde o colaborador que vê sua saúde em risco e perde a empresa que tem sua produção comprometida. Nos dois casos, “qualidade de vida” é o termo-chave quando aplicada a um estilo de vida saudável em todas as suas instâncias.

 

É com essa responsabilidade que o Serviço Social da Indústria - SESI introduziu, no último dia 03 de dezembro, o projeto “SESI Ginástica na Empresa” na Coteminas de Campina Grande. Na verdade, trata-se de uma modalidade do Programa SESI Lazer Ativo que foca no trabalhador a prática de atividades físicas preventivas e sócio-educativas a fim de lhe proporcionar o equilíbrio entre corpo e mente. “Nosso objetivo é dar uma total contribuição a esse trabalhador. Dentre as ações do projeto, são feitas orientações através de palestras, que estimulam a família do industriário a participar; e preservar o meio ambiente sem o qual não adianta buscarmos qualidade de vida”, explicou a coordenadora do Programa Lazer Ativo, Regimênia Maria Braga.

 

Em Campina Grande, a Coteminas foi a sétima empresa a implantar o SESI Ginástica na Empresa. A programação do dia 03 foi iniciada às 10h, com apresentações do grupo de teatro Heureca, do SESI. Houve divulgação e demonstrações do SESI Lazer Ativo/Ginástica na Empresa e, ainda, distribuição de panfletos explicativos. Já no dia 05, a equipe do lazer voltou a Coteminas para o segundo dia D de lançamento do Programa, desta vez dando oportunidade aos trabalhadores que ainda não haviam participado.

As atividades entraram em vigor no dia 10 de dezembro. Tal iniciativa contempla 1.600 colaboradores, de todos os setores da empresa. Cada um tem direito a sessões de 10 à 12 minutos de exercícios, desenvolvidos de acordo com sua função.

 

Segundo Regimênia, a empresa também é beneficiada no instante em que ela obtém um resultado, alcançado a partir de um diagnóstico dado pelo SESI, onde são apontados os seus pontos fracos e traçado um perfil de seu colaborador. “É um programa que beneficia a indústria e o trabalhador, não só na Paraíba, mas também em todo o Brasil”, frisou a coordenadora. Para 2009, a meta no Estado é atender 8 mil trabalhadores.