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Projeto vai beneficiar Trabalhadores da Indústria

Por Diego Araújo - Campina Grande/PB - Publicado 09 de junho de 2008

Tendo a preocupação persistente de manter a saúde e segurança do trabalhador, o SESI, Departamento R
A sílica (SiO2) é um mineral que se apresenta em abundância na natureza. Muitas matérias -primas têm a  substância em sua composição, é o caso da areia, quartzo, granito, bentonita, argila, entre outras. A poeira contendo sílica pode aparecer em vários processos de diversos ramos industriais como a mineração, metalurgia e a construção civil. Entretanto, uma grave doença está diretamente relacionada à constante exposição à sílica, é a Silicose, pneumoconiose incurável que causa o endurecimento dos pulmões e dificuldades na respiração, podendo levar a morte. Estima-se uma média de dois mil trabalhadores registrados ocupacionalmente no tratamento da sílica.
 
Tendo a preocupação persistente de manter a saúde e segurança do trabalhador, o SESI, Departamento Regional da Paraíba, lançou o projeto “Prevenção dos Agravos da Exposição à Sílica na Indústria” como forma de contribuir para a redução de riscos concernentes à problemática em foco. O SESI – Centro de Atividades João Rique Ferreira, do Distrito Industrial de Campina Grande, colabora, nesse sentido, disponibilizando profissionais técnicos para a execução de ações tais como, avaliações e relatórios ambientais; exame de espirometria para os trabalhadores expostos; distribuição de material informativo; realização de campanhas educativas e seminários de sensibilização junto a empresários e colaboradores; relatórios parciais e gerais.
 
O projeto é voltado para o setor de mineração e visa atender 500 trabalhadores da Paraíba, nas regiões de Campina Grande e João Pessoa. Na extensão referente ao município de Campina Grande, que se aplica o distrito de Boa Vista, três empresas serão beneficiadas com as ações médicas e de campo, que examinarão a emissão de poeira da sílica nos locais, verificando se existem não-conformidades aos limites de tolerância legalmente aceitos, buscando, por fim, alternativas e soluções para acometê-las. O projeto deve prolongar-se por um ano e meio e, atualmente, se encontra em fase de aquisição de equipamentos.
 
Colaboração/Texto: Fernanda Castro.

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